terça-feira, 24 de setembro de 2013

Primeiro livro a venda

Ola!
Agora não tem mais volta. Publiquei meu primeiro livro e vou começar a preparar os demais.

Em breve vocês poderão conhecer minhas quatro criações literárias.

Estou separando mais algumas páginas deste primeiro livro para vocês conhecerem um pouco mais de minha pessoa.

Por enquanto fica aqui o link de acesso e uma foto alguns anos atrás, quando eu estava editando estas obras.
Até breve!

Siqueira.

O Enígma da Floresta

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

De coral a areia. Uma questão de vida e tempo.

Certa vez na vida, não esporádico, mas de tempos em tempos;
Nos encontramos diante de dilemas que por mais fácil que pareça ser;
Causa grandes transtornos, impacta nosso lado humano e espiritual.

Se a mudança é natural, por que dói na carne e na alma?
Acredito que somos iguais aos corais do mar;
Suportamos grandes tormentas, ventos e até mesmo;
As poluições humanas, emocionais e de relacionamentos;
Mas somos fracos diante de determinados peixes que ali vivem;
São os peixes do destino.
Estes nos comem, roem, trituram e nos transformam em areia miúda.

Assim é a nossa vida. Uma constância de construções e criações;
Criamos ideias, fazemos planos, construímos bases, curtimos de tudo um pouco.
Mas quando vem a renovação e somos reduzidos a areia, o que nos sobra?
Sobra a realidade de nossa essência, o saber que tudo é mutável, nada será eterno.

Esta essência será a semente de nossa renovação. É a Fênix do novo amanhecer.
Encontrar este essência quando estamos reduzidos a grãos de areia é doloroso.
Dói a falta da rotina, dói a ausência da antiga vida onde sabíamos onde estava cada passagem;
Cada porta, janela, gaveta e até mesmo nossos mais secretos desejos.
Já imaginou-se ter que encontrar a janela para ver o nascer do sol quando ela não existe?

Embora melancólico seja esta cronica, ela está presente, consciente ou inconsciente em nossa vida.
Ela se faz presente no momento da mudança. Para alguns isto se repete varias vazes em sua existência.
Para outros poucas e quase imperceptíveis.
Mas a Fênix existe e ira renascer quando menos esperar.

Hoje, estou diante de minha Fênix. Bela vigorosa, Irradiando sua força.
Agora sou apenas um grão de areia. Pequeno, miúdo, varrido de um lado ao outro.
De mar em mar, Praia em praia. Voando pelas asas de minha Fênix.

Onde vou parar? Não sei!
O que importa é que sei o que posso fazer. Sei o que fiz. E sei onde errei.
Acredito que no futuro serei outro coral. Mais belo. Mais vigoroso. Não eterno.
Pois sei que um dia voltarei a ser areia novamente e poderei recomeçar a crescer.
Seja nesta vida. Na vida de amanha. Na terrena ou na eterna.

Um grão de areia é a semente da vida.
A semente vinga se a essência humana for mantida viva.
Viva um dia por vez, aprecie o agora, aprenda com ele.
O futuro só é possível se você agregar um grão por dia.
Não queira segurar a pedra acima de sua cabeça.
Pois ela cairá e destruirá seu castelo antes que ele cresça.

Skiperfox.


Qual a direção a seguir? 
- Perguntei diante da dúvida ao meu inconsciente embriagado e aflito.  O que sinto não se trata do efeito dissecador do álcool literário que erroneamente interpretara devido a sua incapacidade de ver o todo, efetuando julgamentos apenas pelo primeiro fato, sem coletar a votação dos outros seis sentidos que cada ser humano possui.
Não se trata da química inflamatória destilada, mais do intimo mecanismo do ser humano que usufruindo do livre arbítrio constrói e destrói seus sonhos e planos. Renovando-os a cada segundo ou simplesmente ficando assim. Parado no tempo.
Mas estaria ele também enganado, pois errara na dose que deveria depositar de fé em sua própria capacidade de criação. Não é puro egoísmo engolir seus erros, já que você mesmo o colocou na boca. Assim como também não é puro exclusivismo poder dizer que sei fazer e posso fazer sem ter que perguntar nada a ninguém. Então que se exploda, com sentido turpilóquio o que julgam de mim. O copo eu mesmo enchi, virei e engoli e dai que me doa a cabeça, pois só assim paro de me perguntar para que lado ir?
Revirei a ultima dose da garrafa e olhei dentro dela. Escuro, vazio e profundo. Não acreditei e mudei o foco, so então pude ver algo que a tempos não via. Era apenas eu, junto com minha prole, minhas tralhas e minha garrafa caminhando na estrada. Sorria, brincava e a cada passo a longa e desconhecida estrada se tornava mais curta.
O conteúdo da garrafa te revelo. É a sua vida em forma, cor, cheiro e temperatura. Cabe a você saber bebê-la.
Sebastião Siqueira dos Santos


quarta-feira, 2 de maio de 2012

As férias da uma pequena...

A vida é feita de momentos.
E a tempo para tudo nesta vida.
Tempo para sorrir.
Mesmo que seja de madrugada, dentro de um carro, ao lado de mamãe.


Tempo para ver, ouvir e sentir a natureza ao meu redor.  


Tempo para sentar e aprender com as pequenas coisas.


Tempo para saber que podemos ser grandes.


Tempo para por os pés na vida.


Tempo para aprender como são as coisas.



Tempo certo para largar a mão...


Tempo para meter os pés no novo mundo...


Tempo para caminhar por novos rumos...


E olhar para o céu.
Abrigado Deus, pelos braços de papai...
Pelo ventre de mamãe...
Pelo colo de vovô e vovó...
e a todos que fazem parte de minha História.


Estes são os meus momentos.
E este é o meu tempo.
Por: Siqueira


sábado, 14 de abril de 2012

Meu primeiro verso...Mulher.

Para minha Mulher...
A única que produz a vida luta por ela  em silencio chora.
Basta um beijo e se consola, mas observa seus atos.
Não despreza os fatos e resposta não demora.
Logo lhe diz a verdade, escancara.
Despreza os boatos, te corrige, te repara.
E sem ligar para o destino, novamente te namora.
Ser a mulher deste homem. Ser o homem desta mulher.
Não importa a força, mas sim o gesto.
Através de um manifesto, ela concretiza meu desejo.
Não quero mais apenas seu beijo. E por que não?
Agora e para sempre seu coração!
De dois corpos, surgem os sussurros.
De dois corações uma eternidade.
Um incansável gozo.
Seu esposo é seu. Teu coração é meu.
Por que haveria de me agredir?
Basta apenas pedir, sem nada falar, nem implorar.
Através de sua rosa quente.
Escondo minha força, carinhosamente.
Agora, juntos uma só cor.
Embora logo termine o ato, mas não o amor.
Como mato seco, basta uma fagulha.
E novamente em tua rosa me enrosco.
Há como gosto! Espinhos a me arranhar.
E novamente estou eu a te amar.  
Eu te amo!

terça-feira, 27 de março de 2012

Primeiro Livro a caminho...O Enígma da Floresta

Saudações Skiperfonianas a todos.

Hoje estou imprimindo meu primeiro original do Livro “O Enigma da Floresta" 

Trata da história de um cientista e sua equipe na Floresta Amazônica em Busca de um enigma, porém, perigos, paisagens deslumbrantes, aventuras, paixões e muito romance cercará a todos nas quase 300 páginas deste primeiro livro.

Hoje ele sai da impressora e vai para Biblioteca dos direitos autorais, a segunda etapa deste projeto vocês acompanham aqui no blog e através da Face.

Por detrás dos bastidores: O Livro ”Diário da Samantha” esta em fase final de reedição e em breve seguirá o mesmo caminho.

Até mais
Skiperfox

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

SkiperFox. As origens.

Nascido ao final da década de 60, mais precisamente em Janeiro de 67. Ano de vitória para a medicina com o primeiro transplante de coração na África do Sul, entre um jovem de 25 para um homem de 55 anos. Mas o que me chamou a atenção foi o lançamento do livro Quarup. (ZARUR, George de Cerqueira Leite. Kuarup), que traz a crença da região do Xingu, onde os mortos retornam a vida.

A criança crescia em um bairro simples de uma cidade do interior com suas ruas de terra, muitas árvores em sua volta, futebol na rua à tarde e escola primária de manhã. Época de escassez de agua e dinheiro. Lembro-me de meu pai sair de madrugada e voltar à noite exausto em sua profissão de motorista de caminhão leiteiro. E de minha mãe com seus quatro filhos e sua dura rotina doméstica sem os confortos de hoje. Para complementar a renda da família ela fazia caixinha para guardar bombinhas da Caramuru e tricô na maquina barulhenta, que com cadencia repetia o mesmo barulho todas as noites.

O que uma criança de sete anos fazia em 1974, pois são minhas mais antigas recordações. Escola matinal com professores que realmente ensinavam cadernos comprados a dinheiro suado e merecedores de muita atenção. Roupas que passavam de irmão mais velho para mais novo, coisas simples assim. Mas aquela criança tinha suas obrigações e méritos. Nas férias saía de madrugada com meu pai em sua bicicleta galo e antes que o dia clareasse estávamos nas estradas rurais recolhendo leita das fazendas. Quando retornava, fazia de um jeito ou de outro, minhas obrigações.

No verão, manter o mato baixo no quintal, os animais alimentados e não sujar muita roupa. No inverno, manter cheia a caixa de agua que era trazida de uma bica próxima. Que diferença nos dias de hoje?

Foi no inicio da década de 80 que os primeiros sinais de minha tendência literária nas redações e dissertações no ginásio surgiram. Assim como Albert Einstein, também tive problemas com a caligrafia, mas com o passar dos anos a maturidade surgiu e este dom desapareceu ou foi substituido por outros que todo jovem encontra. Amor, paixão, sexo. As necessidades materias forçarem, assim como nos dias de hoje, todos os jovens a ir à luta, muito antes do que deveriam.

A juventude estava ali. O fogo ardente no sangue e a energia faziam com que os jovens buscassem a todo o momento algo diferente. Passeios na praça à caça de namoradas, longas pedaladas as cidades vizinhas às escondidas, fliperamas proibidos e bebidas a menor de dezoito anos. Este era meu mundo. Eu, sendo o mais novo de um grupo de doze, sempre tinha lá meus problemas. Não pode ir... aquela garota é muito velha...Você não tem carro, dinheiro, roupa, etc. Mudou alguma coisa para os jovens de hoje?

A maioridade logo chegou com o serviço militar e com ela me vi de fronte a primeira encruzilhada de minha vida. Sem muita noção segui o caminho mais prazeroso e o que me parecia mais certo. Fazer carreira na vida militar. Tentei, tentei, mas não consegui.

Nesta época, conheci minha esposa e logo estávamos casados e a vida dura começou de verdade. Foram vinte anos de luta, trabalho, algumas aventuras. Mas realmente foi a fase mais rápida de minha vida.

Com inicio dos anos 2000, as coisas checaram a um ponto critico e outra encruzilhada surgiu. Muitas dívidas contraídas com a vã intenção de relaxar, passear e nada de seriedade. Só quando meu filho se acidentou é que as coisas clarearam. Bairro perigoso, moradia embora própria antiga e ruim. Só então percebi que o mundo em que vivia era frio e desumano. Não perdoava aos que viviam nas nuvens.

Diante de tantos problemas buscava uma forma de fuga. Uma válvula de escape. E foi assim que surgiu o primeiro livro. Batizado de “Em busca de uma esperança”. Em 2002, já de casa nova, bairro novo, sem carro, pois o único que tinha foi roubado. Neste ambiente surgiu “O enigma da Floresta”. Romance certo para a hora certa. Foi um alivio para minha alma.

Com o aumento da vontade de escrever, necessitava daquilo que não tinha. Sentir na pele os sentimentos que tinha apenas na imaginação. Aventurei-me no mundo do esporte e aventura. Conheci vários Grupos de novos amigos. Suçuaranas, Zabias, Companhia da canoagem, etc. só assim senti na própria pele aquilo que apenas imaginava. Só assim meus textos começaram a ser preenchidos com algo novo. Era a alma que lhes faltava.

Busquei e busco até hoje, outras fontes de inspiração. Tais como os Livros de Sherlock Holmes, Agatha Christie, Paulo Coelho e livros específicos como as narrativas de acidentes aéreos, crimes de guerra, editorias, etc. Tudo aquilo que outros já viveram e eternizaram através das palavras.

Hoje, Janeiro de 2012 está às portas de meus 45 anos. Já vivi 50 % de minha expectativa de vida. Minha saúde está equilibrada e com certeza conseguirei viver os outros 50 % de minha vida com certa tranquilidade. Mas faltava algo e buscar uma forma de preencher este próximo quinquênio era a ordem do dia.

Agora decidido, e não tem mais volta sem antes tentar tudo o que for possível. Vou colocar meus dons a prova. É chegada a hora, pois minha família esta criada, tenho uma esposa que me completa e o sorriso de minha primeira neta.

Assim surgiu o SkiperFox, que traduzindo este americanizado nome, trata-se de Tenente Raposa. Este personagem formou-se sem ser percebido. Pela obstenação, dedicação e curiosidade na profissão e em tudo que fazia, pela sede de liberdade que transcrevia nas palavras colocadas me papel.

Skiperfox é um ícone, um marco para mim. Embora seja apenas um grão de areia na praia, mas já é um grão. E de livro em livro, estarei colocando meu nome à mídia e minhas obras aos editores e leitores.

Que Deus abençoe os homens e mulheres que lutam por um ideal.

Cordialmente SkiperFox.

Por Sebastião Siqueira dos Santos.